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Capsulite adesiva: o que é o famoso ''ombro congelado''?



Você já ouviu falar em capsulite adesiva? Talvez conheça pelo nome popular: ombro congelado. Essa condição dolorosa e incapacitante afeta a articulação do ombro e, quando não tratada adequadamente, pode comprometer severamente a qualidade de vida.


Neste post, vamos explicar o que é a capsulite adesiva, quem tem mais risco de desenvolver a condição, quais são os sintomas mais comuns e como é feito o tratamento fisioterapêutico.


O que é o ombro congelado?

A capsulite adesiva é uma inflamação da cápsula articular do ombro — uma estrutura que envolve e estabiliza essa articulação. Com o tempo, essa cápsula se torna mais espessa, rígida e contraída, o que leva à limitação progressiva dos movimentos.

É uma condição que evolui lentamente, podendo durar de 3 meses a 1 ano ou mais, e costuma afetar tanto os movimentos ativos quanto passivos do ombro. Ou seja, o paciente não consegue movimentar o braço nem sozinho, nem com a ajuda de outra pessoa.



Quem é mais afetado pela capsulite adesiva?

Embora qualquer pessoa possa desenvolver a capsulite, ela é mais comum em:

  • Mulheres a partir dos 40 anos;

  • Pessoas com diabetes ou distúrbios hormonais (como problemas na tireoide);

  • Pacientes que passaram por imobilizações prolongadas do ombro, seja por dor, lesões traumáticas ou pós-operatórios;

  • Pessoas com estilo de vida sedentário ou que apresentam tensão muscular constante


Ou seja, além dos fatores biológicos, hábitos de vida e histórico de lesões também desempenham um papel importante.



Como saber se você está com “ombro congelado”?

Os sinais e sintomas costumam seguir uma evolução gradual, e muitas vezes são confundidos com outras lesões do ombro. Fique atento aos seguintes sintomas:

  • Dor ao movimentar o braço, que pode persistir mesmo em repouso;

  • Piora da dor à noite, prejudicando a qualidade do sono;

  • Rigidez e sensação de travamento articular;

  • Perda de mobilidade, tanto para tarefas simples como pentear o cabelo ou alcançar objetos;

  • Limitação funcional importante, interferindo nas atividades do dia a dia.


E depois da avaliação? Como funciona o tratamento?

Após a avaliação feita por fisioterapeutas ou médicos especializados, será traçado um plano de tratamento individualizado, respeitando os sintomas, limitações e fase clínica do paciente (inflamatória, congelamento ou descongelamento).



O tratamento costuma incluir:



Fase inicial – Alívio da dor e da inflamação:

  • Técnicas para analgesia e relaxamento muscular

  • Recursos como eletroterapia, crioterapia ou calor local

  • Mobilizações articulares suaves e específicas para o estágio da lesão


Fase intermediária – Recuperação da mobilidade:

  • Exercícios de alongamento e mobilidade controlada

  • Técnicas de terapia manual para ganho progressivo de amplitude

  • Adaptações de movimentos para as atividades de vida diária


Fase final – Fortalecimento e retorno à funcionalidade:

  • Exercícios de fortalecimento dos músculos do ombro e escápula

  • Treinamento funcional com foco nas demandas individuais do paciente

  • Reintrodução gradual das atividades físicas ou esportivas


Conclusão: ombro congelado tem solução!

Apesar de ser uma condição incômoda e limitante, a capsulite adesiva tem tratamento eficaz, especialmente quando iniciado nas fases iniciais da lesão. A chave está em uma abordagem personalizada, com fisioterapia progressiva, respeitando os limites do paciente e promovendo, aos poucos, o retorno completo à funcionalidade.


Se você sente dor constante no ombro e percebe que seus movimentos estão cada vez mais limitados, não espere a dor piorar! Procure uma unidade mais próxima



e inicie sua reabilitação o quanto antes. Seu ombro merece voltar a se mover com liberdade e sem dor!

 
 
 

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