Dor patelofemoral: O que é o famoso ''joelho de corredor''?
- marchionifisio
- há 4 dias
- 2 min de leitura
Você já sentiu aquela dor incômoda na frente do joelho ao subir escadas, agachar ou depois de ficar muito tempo sentado? Isso pode ser dor patelofemoral, uma condição comum, especialmente entre corredores, praticantes de atividades físicas e até pessoas sedentárias.

Mas afinal, o que é essa tal de dor patelofemoral?
O nome pode parecer complicado, mas vamos descomplicar. “Patelo” vem de patela, que é o nosso osso do joelho, conhecido popularmente como rótula. “Femoral” vem de fêmur, o osso da coxa. A articulação patelofemoral é justamente o ponto de contato entre esses dois ossos, onde a patela desliza sobre o fêmur toda vez que flexionamos ou estendemos o joelho.

A dor patelofemoral, também chamada de “síndrome da dor femoropatelar” ou, de forma mais informal, “joelho de corredor”, é caracterizada por uma dor difusa na parte da frente do joelho, geralmente em volta ou atrás da patela. É uma dor de início gradual, sem um evento traumático claro, e que costuma piorar com atividades que aumentam a carga sobre o joelho, como:
Subir e descer escadas;
Agachar;
Correr ou saltar;
Permanecer muito tempo sentado.
Essa dor acontece porque, por diferentes motivos:
Fraqueza muscular;
Desequilíbrios biomecânicos;
Sobrecargas;
Técnicas inadequadas.
O joelho acaba sendo exposto a um estresse excessivo ou repetitivo nessa região, irritando as estruturas ao redor da patela.

Como tratar?
A boa notícia é que, na maioria dos casos, o tratamento é conservador, ou seja, sem necessidade de cirurgia. A reabilitação foca em fortalecer a musculatura do quadril e do joelho, melhorar o controle de movimento e, aos poucos, expor a articulação patelofemoral a cargas progressivas de forma segura e eficiente.
O objetivo da fisioterapia é restaurar a função e permitir o retorno às atividades sem dor. Para isso, são utilizados exercícios que trabalham:
Fortalecimento do quadríceps e glúteos;
Controle de movimento em atividades funcionais (como agachamento, avanço, corrida);
Mobilidade e flexibilidade, quando necessário;
Controle e educação sobre volume e intensidade de treino.
Com um acompanhamento adequado e um plano de exercícios individualizado, é totalmente possível superar esse quadro e voltar à sua rotina com mais conforto e confiança.
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