A articulação do ombro é uma das mais complexas do nosso corpo pela capacidade de realizar diversos movimentos e ser extremamente ativa, por isso, é muito comum pessoas apresentarem tendinite nessa articulação, que é um diagnóstico muito comum nos dias de hoje, mas o que realmente é isso?
A tendinite é definida pela inflamação do tendão, que é uma parte do tecido que liga o músculo ao osso. Os tendões mais acometidos em uma tendinite no ombro são aqueles que compõem o manguito rotador formado pelos músculos supraespinal, infraespinal, subescapular e redondo menor e a cabeça longa do bíceps braquial.
As causas mais comuns estão relacionadas ao uso excessivo, repetitivo e incorreto dessa articulação, podendo gerar uma sobrecarga no tendão.
Os principais sintomas dessa patologia são:
- Dor intensa no ombro;
- Dor noturna;
- Diminuição da amplitude de movimento como dificuldade de levantar o braço;
- Perda de força;
- Dor que irradia para o braço;
- Sensação de formigamento no ombro.
É possível por meio de exames identificar e diagnosticar em qual fase a tendinite está.
Fase 1: Caracterizada por uma dor aguda principalmente em agulhada, pode apresentar ou não edema e os sintomas pioram com o movimento.
Fase 2: O exame vai indicar presença de fibrose (formação de tecido conjuntivo) e a dor permanece constante.
Fase 3: Caracterizada pela ruptura parcial ou total do tendão do manguito rotador ou do bíceps braquial.
Tem tratamento?
Sim, o tratamento é realizado por meio de terapia multidisciplinar como médico ortopedista e fisioterapeuta para indicar o tratamento adequado de forma individualizada.
Podendo variar desde a prescrição de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, fisioterapia e em alguns casos pode ser indicada a infiltração com medicamentos para melhora da dor e inflamação. Caso os tratamentos conservadores não tenham efeitos e melhora, pode ser indicada a cirurgia, assim como em casos de ruptura do tendão.
Qual o papel da fisioterapia na tendinite?
O tratamento fisioterapêutico é indispensável tanto para a redução da dor e da inflamação por meio de aparelhos eletroanalgésicos e a utilização da cinesioterapia que é de extrema importância para melhorar a amplitude de movimento e fortalecer a musculatura.
Além disso, a fisioterapia pode atuar no pós-operatório, onde ajudará na recuperação do paciente e no seu retorno as atividades do dia e esportivas.
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